terça-feira, 21 de junho de 2011
ESCOLA ROCHA POMBO LANÇA CONCURSO CRIA PORTUGUÊS
Comunicar-se é criar. É oferecer ao outro as nossas ideias, as nossas opiniões, as nossas experiências de vida. É mostrar a nossa cultura e personalidade. A comunicação escrita é o nosso espelho, é o peso de nossa bagagem cultural.
Para escrever, criar, é necessário esforço, dedicação, resgate do prazer de brincar, fantasiar e, com esse intuito, a Escola Estadual de Ensino Médio Rocha Pombo, lançou no último dia 17/06, o Concurso CRIA PORTUGUÊS, onde todos os alunos do educandário participarão (Séries Iniciais até Ensino Médio), com a coordenação da professora de Língua Portuguesa e Literatura Roseli da Rosa Vianna.
O objetivo do Concurso é aproximar os educandos do mundo da leitura e da escrita, propondo-se divulgar trabalhos de produção textual e desenho (imagem) que contribuam para a reflexão sobre o papel de cada pessoa em sociedade, sendo que o tema do Concurso é Da Infância à Adolescência: Crescendo com Valores, onde os vencedores em cada categoria serão premiados durante a Feira CRICRI, nos dias 31 de agosto e 1º de setembro.
Semana do Meio Ambiente
Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. Portanto, é essencial a sua preservação e de suma importância que as crianças aprendam isso desde pequenas.
Dessa maneira, nossa Escola realiza inúmeras atividades relacionadas ao assunto no decorrer do ano, e na Semana do Meio Ambiente com maior ênfase se trata o tema.
Como exemplos, podemos citar as atividades desenvolvidas nas séries iniciais, como coleta de pilhas usadas, separação de lixo, produção de textos, painéis, cartazes, desenhos, vídeos, canto, dramatização, teatro de fantoches, passeios e coleta de lixo espalhados pelo pátio da Escola. Também foram plantadas mudas de palmeira na área externa da Escola, com o auxílio de alunos e professores, com o objetivo de embelezar e melhorar o ambiente escolar.
Nessa semana foi finalizado pelas turmas 41 e 51 o Relógio do Corpo Humano, que são doze canteiros representando a hora em que determinado órgão está em seu ápice de atividade, bem como a união das plantas medicinais com os mesmos e quais as plantas recomendadas para tratamento de doenças específicas.
No dia 15/06, as turmas de 5ª série, participaram de uma palestra com o tema “Meio Ambiente”, com o Engenheiro Agrônomo Vitor Bernardes, Coordenador Técnico da Cotricampo, de Campo Novo. Esta é mais uma ação da Escola, que está participando do Programa “Escola no Campo”, uma parceria entre a Cotricampo e Syngenta. O palestrante falou sobre mudanças climáticas, efeito estufa, enchentes, secas, destino correto do lixo, preservação da mata ciliar e dos nossos mananciais de água.
Todas estas questões são relevantes à nossa vida e também à preservação do nosso planeta e por isso devem ser tratadas com muita responsabilidade por toda a comunidade escolar.
“A saúde, a felicidade e a própria sobrevivência dos nossos filhos amanhã dependerão das nossas atividades de hoje. A espécie humana sobreviverá se soubermos ensinar a criança a respeitar a natureza e a conservar o ambiente propício à vida.”
quinta-feira, 9 de junho de 2011
07-06-2011 ANIVERSÁRIO DA ESCOLA
No dia 07/06, a Escola Estadual de Ensino Médio Rocha Pombo completou 72 anos de serviço em prol da educação crissiumalense. Nesse ano surgiu a ideia dos alunos, professores e funcionários darem presentes a aniversariante. Dessa maneira, cada um, a sua maneira deu um "presente", algo útil que pode ser usado na Escola, por todos. Foi muito interessante, já que a cada dia a Escola nos proporciona muitas coisas chegou o momento de retribuir.
HISTÓRICO
HISTÓRICO
PATRONO: José Francisco da Rocha Pombo
Nasceu em Morretes, no Paraná, a 4 de dezembro de 1857. Faleceu no Rio de Janeiro em 26 de julho de 1933.
Foi jornalista, professor, poeta e historiador.
O INÍCIO DAS ATIVIDADES DE NOSSA ESCOLA FOI EM 1936. NOS ANOS 1936, 1937 E 1938 FUNCIONOU COMO ESCOLA PARTICULAR.
FOI CONSTRUÍDA PELA FIRMA DALME COMCEIÇÃO COM PRÉDIO DE MADEIRA, ONDE ATUAMENTE RESIDE A FAMILIA DE DARIO THOMÉ. OCUPAVA-SE DUAS SALAS DE AULA.
NO DIA 07 DE JUNHO DE 1939, A ESCOLA TEVE SEU DECRETO DE CRIAÇÃO N° 7814 E DENOMINOU-SE GRUPO ESCOLAR DE CRISSIUMAL.
NESTA ÉPOCA CRISSIUMAL PERTENCIA A PALMEIRA DAS MISSÕES. E A ESCOLA PERTENCIA A REGIÃO ESCOLAR DE CRUZ ALTA.
NO ANO DE 1941 NOSSA ESCOLA FOI DENOMINADA GRUPO ESCOLAR ROCHA POMBO
EM 1954 A ESCOLA PASSOU A FUNCIONAR EM DOIS TURNOS.
NO ANO DE 1963 A ESCOLA ADQUIRIU DO ESTADO UM PRÉDIO DE ALVENARIA COM SEIS SALAS DE AULA, NO ATUAL ENDEREÇO. NESSE MESMO ANO PASSOU A FUNCIONAR O JARDIM-DE-INFÂNCIA.
NO ANO DE 1969 ATRAVÉS DO DECRETO DE RECLASSIFICAÇÃO A ESCOLA PASSOU A DENOMINAR-SE ESCOLA ESTADUAL DE 1ª A 5ª SÉRIES ROCHA POMBO.
EM 1982 COM A AUTORIZAÇÃO DA 7ª E 8ª SÉRIES E ESCOLA DENOMINOU-SE
ESCOLA ESTADUAL DE 1° GRAU ROCHA POMBO.
1985 - INAUGURAÇÃO DO PRÉDIO NOVO
2001- PASSOU A DENOMINAR-SE ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL ROCHA POMBO
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Alunos do Noturno visitam Ruínas de São Miguel das Missões
No sábado, dia 04/06, alunos do noturno realizaram viagem de estudos, que teve como ponto culminante a visita as Ruínas de São Miguel das Missões.
O antigo povo de São Miguel, localizado em São Miguel das Missões sobressai com o mais importante remanescente da civilização jesuítico guarani dos Sete Povos das Missões, localizados na Região Noroeste do Estado, constituindo um dos conjuntos de arqueologia histórica mais importantes situados em terras brasileiras. Estas evidências materiais da singular civilização resultante do convívio do jesuíta europeu com o indígena provêm do início do século XVII, época da fundação dos sete Povos e, especificamente, da criação do povo de São Miguel.
Sua instalação definitiva só se dá, no entanto, em 1697, já que, devido aos ataques dos bandeirantes, esta redução teve que ser transferida para a outra margem do Rio Uruguai, só se efetivando sua instalação no sítio atual quando cessaram as investidas paulistas. Nesta época inicia-se um período de grande desenvolvimento e num processo de transculturação os índios guarani vão gradualmente absorvendo a cultura européia, transformando-se em hábeis artífices, metalúrgicos, tipógrafos, escultores, pintores, músicos. Ceramistas, canteiros e fabricantes de instrumentos musicais.
Como os objetivos primordiais da Companhia de Jesus eram a doutrina e a catequese, a vida comunitária no povo de São Miguel se desenvolvia em torno deste primado.
A base da economia era os produtos da terra, concentrando-se preponderantemente na alimentação. Era privilegiada a produção doméstica familiar, num sistema misto de propriedades comunitárias e privadas. Neste período foram introduzidas as culturas da erva-mate, do milho, do algodão e outras, além da pecuária.
No que diz respeito ao sistema de organização política, a história missioneira gerou múltiplas análises. A dominação que os jesuítas espanhóis exerceram sobre os índios, em sua maioria guarani, foi resultado de administração mista que mantinha a legitimidade dos caciques e introduzia paralelamente a força da igreja. Esta dominação sem o uso da escravatura, fenômeno raro na história, deve-se em grande parte ao convívio e observação da vida indígena e o aprendizado de uma civilização dentro dos parâmetros europeus eram plena floresta subtropical, com índios egressos da pré-história.
Este processo foi detido quando da expulsão dos jesuítas em 1768, passando os Povos das Missões a serem governados pela administração colonial espanhola e a partir de 1801, pela administração portuguesa. O povo de São Miguel, que em 1694 contava 4492 habitantes, em 1801 com 1900 habitantes, chegou a 1822 com apenas 600 indígenas.
O processo de decadência ocorreu em função dos tratados que entre si vinham estabelecendo entre Portugal e Espanha: em 1750 o Tratado de Madri troca a Colônia de Sacramento (hoje Uruguai), pelo território dos Sete Povos das Missões, sendo os índios obrigados a abandonar suas terras. O apego ao torrão natal expresso pelo herói mítico Sepé Tiarajú explica a eclosão das guerras guaraníricas (1754 – 1756), quando os índios afinal derrotados, antes de abandonarem a redução, ateiam fogo às suas residências e ao Colégio. O Tratado de Madri é anulado pelo Tratado de El Pardo em 1761, que permite aos índios retornarem às suas terras até a definitiva expulsão dos jesuítas dos domínios espanhóis, decretada por Carlos III, rei da Espanha. Finalmente a Guerra Cisplatina, em 1828, destrói o que ainda resta da civilização missioneira, quando D. Fructuoso Rivera incorpora a seu exército todos os homens que encontra nas Missões.
Esse período é suficiente, no entanto, para que floresça uma cultura diferenciada na Bacia do Prata, cujos remanescentes reportam ainda hoje em sua materialidade um alto grau de desenvolvimento, não só na organização econômica, política e social, mas também nas áreas de arquitetura e das artes.
A riqueza deste passado, refletido na monumentalidade das Ruínas da Igreja de São Miguel – que vêm sendo consolidadas pela SPHAN (hoje IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) desde 1937 e que em 1983 foram declaradas pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade – é hoje um monumento que atrai turistas de vários pontos do Brasil e do Mundo, que já encontram na cidade e região circunvizinha infraestrutura turística de acolhimento.
A vila de São Miguel surgiu em 1926, quando foi efetuado um loteamento urbano em torno dos remanescentes do antigo povo jesuítico-guarani.
Em 29 de abril de 1988, a vila de São Miguel emancipou-se de Santo Ângelo, tornando-se um município responsável, portanto, pela estruturação de condições administrativas e fiscais para seu desenvolvimento urbano e rural.
HISTÓRIA DE SÃO MIGUEL DAS MISSÕES |
Assinar:
Postagens (Atom)