Desde janeiro de 2009, estão em vigor as mudanças na ortografia da língua portuguesa. Embora o percentual de palavras atingidas seja pequeno, em torno de 0,5%, a repercussão é expressiva, mas o que nos resta é assimilar a reforma e “reaprender” a escrever, e escrever bem é cada vez mais importante, tanto nas relações de trabalho quanto nos contatos com os amigos. Quem domina corretamente as palavras tem mais chances de crescer profissionalmente e merece o reconhecimento de todos à sua volta.
O Novo Acordo vem para unificar a ortografia oficial dos países de língua portuguesa a aproximar nações, daqui pra frente temos tudo para ganhar espaço, pois o intercâmbio de informações e textos ficará mais fácil. Unificar a grafia também visa aproximar as oito nações lusófonas*, reduzir custos de produção e adaptação de livros e facilitar a difusão bibliográfica de novas tecnologias, bem como simplificar algumas regras, pois a existência de varias grafias oficiais acarreta problemas na redação de documentos em tratados internacionais.
Aqui no Brasil, a última grande reforma do idioma foi realizada em 1971, a fim de aproximar mais nosso jeito de escrever do de Portugal, naquela ocasião, muitas pessoas estranharam a alteração, assim como agora, mas a língua também deve ser alterada para acompanhar os novos tempos e ela está em constante evolução.
O Novo Acordo prevê regras bastante fáceis, mas que precisam ser bem compreendidos para ser usadas corretamente tivemos um período de transição de três anos, tempo considerado razoável por especialistas, desde 2009 os textos produzidos foram impressos segundo as novas regras lingüísticas, os vestibulares, concursos e avaliações aceitaram as duas grafias como corretas até 31 de dezembro desse ano, mas a partir de 2012 somente a nova grafia.
*Noções Lusófonas – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Brasil e Portugal.
Professora Roseli da Rosa Vianna
